Ante a incerteza gerada por esse tipo de situação de emergência sanitária e de reordenamento social, vou auxiliar você a superar o mal-estar emocional, oferecendo conselhos para quem tem e para quem não tem relação direta com o vírus.

 

FOI AFETADO PELA DOENÇA ?

A ansiedade pode se manifestar de inúmeras maneiras: nervosismo, agitação, estado de alerta; não conseguir pensar em outra coisa; necessidade de ver e ouvir constantemente informações sobre o coronavírus; dificuldade para realizar tarefas diárias. Igualmente é percebida nas pessoas que estão com dificuldades para dormir e que “acham difícil controlar sua preocupação e perguntam persistentemente aos familiares sobre seu estado de saúde, alertando-os sobre os graves perigos que correm toda vez que saem de casa”.

 

Sendo assim, sugiro para você:

a)Identifique pensamentos que possam causar mal estar. “Pensar constantemente na doença pode causar o aparecimento ou o aumento de sintomas que ampliem seu mal-estar emocional.

 

b)Reconhecer suas emoções e aceitá-las. “Se necessário, compartilhe sua situação com os mais próximos para encontrar a ajuda e o apoio necessários.

 

c)Procure questionar: provas de realidade e dados confiáveis. “Conheça os fatos e dados confiáveis oferecidos pelos meios de comunicação oficiais e científicos e fuja de informações que não provenham dessas fontes, evitando informações e imagens alarmistas.

 

d)Alerte seus entes queridos de maneira realista. “No caso de menores ou pessoas especialmente vulneráveis, como idosos, não minta para eles e forneça explicações verdadeiras, adaptadas ao seu nível de compreensão.

 

e)Fuja de informações em excesso. “Estar permanentemente conectado não o deixará mais bem informado e poderia aumentar desnecessariamente sua sensação de risco e nervosismo.

 

f)Busque a veracidade das informações que você compartilha. “Se você usa as redes sociais para se informar, procure fazê-lo com fontes oficiais.

 

g)Cuidar de si mesmo nestes casos: 1) “uma atitude otimista e objetiva”, 2) Evite falar o tempo todo sobre o assunto; 3) apoie-se na família e nos amigos e ajude a família e os amigos a manter a calma e um pensamento “adaptativo a cada situação”, 4) além de tentar levar uma vida normal na qual não se alimente o medo dos outros

 

h)Conduza seus pensamentos intrusivos. “Não se ponha na pior situação antecipadamente.

 

i)Não se assuste desnecessariamente. “Seja realista. A imensa maioria das pessoas está se curando.

 

Nossas experiências e traumas do passado também podem influir de forma problemática nesse período extraordinário. “O fato de termos vivido situações traumáticas (no caso que nos diz respeito, falaríamos de doenças próprias ou alheias ou de mortes de entes queridos) pode alterar a relação que temos com o nosso mundo emocional e, a partir daí, viver o medo, neste caso, de um lugar inapropriado”, o importante é colocar o medo no conjunto que estamos encarando no momento. “Para administrar a ansiedade diante do alarme sanitário, acho que seria importante que cada um escutasse a mensagem do seu medo. Esse medo seria de se infectar e morrer, de se infectar e matar, de nossos entes queridos serem infectados, de perdas financeiras, de isolamento, de estar desabastecido, de rejeição, de não poder assumir responsabilidades de cuidados...? Seria importante conhecer esse medo: se é um medo antigo; se é novo ou se você aprendeu com alguém”.

 

Portanto, faça e tenha essa postura mental e logo terá total controle das suas emoções e medos sobre esse momento ao qual todo o planeta está passando.

 

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