TEORIA SOBRE A REGRESSÃO DE MEMÓRIA

O MODELO PSICOLÓGICO DO INCONSCIENTE, amparado em Freud, Jung, Assagioli, Basin, Moreno e outros.

Inicialmente, podemos afirmar que não é suficiente pretender negar o inconsciente simplesmente dizendo que não estão "cientificamente demonstrados". Nesse rumo, muito embora a psicologia experimental na atualidade, não tenha um modelo adequado para estabelecer as bases sólidas para uma pesquisa sobre este assunto (ainda não sabemos o que é realmente a consciência e muito menos o que é o inconsciente). Nesse ínterim, temos o modelo conceitual do inconsciente utilizado por Freud, que de toda sorte é insuficiente, como foi observado por Jung, o inconsciente é muito mais amplo. Oportuno se torna mencionar que também é insuficiente o modelo biológico da memória genética (acaba de ser publicado pela revista "Molecular Psychiatry " um trabalho sobre o gêns da esquizofrenia catatônica, identificado por dois médicos da Universidade Julius Maximilians).  Ou autor Geza Rohem, em seu livro "Magia e Esquizofrenia", nos mostra claramente o aspecto do inconsciente telepático nessa perturbação. Por outro lado, em nossa experiência psicoterápica, temos vários pacientes esquizofrênicos recuperados por meio da captação-transe-terapia.

Atualmente a ESP  (Percepção Extra Sensorial) constatada pela área da parapsicologia experimental  e as interações inconsciente da captação, não podem ficar de fora de uma visão de conjunto da realidade da psique humana.

A esse propósito temos as pesquisas mais recentes sobre os estados chamados de quase morte, e os achados das interações inconscientes nas psicoterapias (Geza Rohen, Jean Erenwald, Eliezer Mendes e outros), como também as pesquisas quantitativas da parapsicologia sobre a comunicação extrasensorial nos obriga a dar uma atenção merecida a esses assuntos. Seria desonesto querer negar a "realidade dos fatos" deixando de fora esses dados. Logo, garantir que tudo é fantasia... é a mesma coisa que garantir: que são pensamentos postos em nossa mente pelo "demônio". Nesse sentido, são afirmativas que não tem base em evidências experimentais e muito menos na tradição histórica da humanidade.

PRECISAMOS CRIAR MODELOS EXPERIMENTAIS ADEQUADOS, EVITANDO AFIRMAÇÕES PRÉ CONCEITUOSAS QUE  POSSAM LIMITAR A PESQUISA, E DE UMA FORMA ABERTA E HONESTA ENCARAR ESSES FATOS.

A REGRESSÃO DE MEMÓRIA COMO TERAPIA

A REGRESSÃO DE MEMÓRIA, vista pelo lado prático das psicoterapias, poderia ser considerada simplesmente uma extraordinária ferramenta terapêutica. Logo, inexoravelmente, são muitas as evidências de transformações do comportamento e remissões de sintomas, alcançadas com essa técnica. Os resultados estão muito acima das porcentagens encontradas por H. J. Eysencke,  referentes a outras terapias  ("The Scientific  Study of Personality", Londres, 1952, Publicado em espanhol por Paidos em 1972,  Bs. As.).

A REGRESSÃO DE MEMÓRIA NA LITERATURA

Na literatura moderna sobre este assunto é muito vasta, todos os dias surge um novo livro nas prateleira das livrarias especializada, cada um desperta um novo interesse do público. Ainda temos os emocionantes relatos de vidas passadas desperta uma misteriosa inquietação na mente de todos nós. Normalmente as pessoas tem uma demasiada sensação de realidade em suas experiências regressivas, e procuram transmitir essa emoção de forma muito intensa, mesmo não sendo escritores de profissão, nos transmitem em seus relatos uma grande intensidade dramática.  Hoje podemos encontrar relatos de casos clínicos, escritos por psiquiatras, tornarem-se bestseller de impacto mundial. As pessoas sentem um desejo quase místico de comunicarem suas experiências, ao mesmo tempo que sentem um temor muito forte de serem criticadas, independente de serem profissionais  de renome, artistas badalados  ou simples dona de casa.  Podemos ver isto claramente em "Muitas Vidas, Muitos Mestres" , este livro  não é somente um romance bem escrito... é também uma janela aberta para a terapia de "vidas passadas", seu autor, o conceituado psiquiatra americano Brian Weiss, sem temer a crítica de seus colegas, e de críticos não médicos, se expôs abertamente, revelando-nos o seu trabalho terapêutico com todos os detalhes, manifestando o entusiasmo de quem descobriu um novo caminho para ajudar aos seus pacientes. Embora a regressão não fosse uma técnica nova, nem fosse descoberta por Weiss, seu grande sucesso se deve a ele. Com ele a regressão ganhou um selo de qualidade entre as terapias.

TÉCNICAS MODERNAS PESQUISAM A REGRESSÃO.

Técnicas avançadas poderão hoje nos ajudar na pesquisa da regressão.

Os recursos utilizados pelos neurocientistas, valendo-se de aparelhos sofisticados, poderão nos aportar elementos importantes neste estudo. Algumas experiências realizadas, com o TEP e com o mapeamento cerebral, tem dado resultados positivos e alentadores, identificando as áreas específicas do cérebro durante a hipnose e a regressão. Durante à aplicação das técnicas o psiquismo humano ou inconsciente, irão produzir imagens mentais. As imagens formadas na mente consciente do paciente e as emoções associadas têm uma lógica para a psique do paciente. Essa lógica é a que governa os comportamentos atuais. Se essas imagens se referem ao passado do paciente, ou é uma formação como a de um sonho, ou qualquer outra explicação que se queira dar, não é tão importante. A ressignificação ou manejo dessas imagens mentais e a carga emocional contida nessas imagens é que irão produzir no psiquismo ou inconsciente do sujeito a “cura psíquica” de seus traumas e/ou gatilhos mentais que estão prejudicando a vida do sujeito.

 

Livro Hipnose no Câncer.09

 

 

 

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