INCONSCIENTE X SUBCONSCIENTE
(pare de errar agora)
Existe um grande equivoco nos cursos de hipnose, pois confundem o significado do INCONSCIENTE (teoria da mente humana por Freud) com o significado de SUBCONSCIENTE (censo comum).
O próprio vernáculo do Brasil por si só já explicaria esse dilema equivocado de interpretação semântica, se não vejamos:
Os prefixos são unidades linguísticas portadoras de um significado, ou seja, ainda que não sejam palavras autónomas, é possível atribuir-lhes um valor semântico. Vejamos alguns exemplos:
prefixos
«infeliz» in- = negação
«desarrumar» des- = acção contrária
«subaquático» sub- = debaixo de
Prefixo sub é uma indicação de que se está abaixo de.
Submundo, submerso, subsolo
Prefixos de negação(ou de ausência) são aqueles que em geral negam o sentido original de uma palavra. Em alguns casos, o prefixo de negação opõe-se ao significado original da palavra (neste caso, funciona como um prefixo de oposição).
Algumas palavras não existem sem o prefixo de negação. É o caso de discordar. Alguns prefixos de negação: in-, im-, i-, des-, dis-, á-, an-.
Quanto à palavra substantivo, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa refere que a mesma provém do latim substantīvus,a,um, «substancial», de substantìa,ae, «substância, ser que existe» <sub «sob» e stāre «estar».
Todavia, do ponto de vista sincrónico, esta palavra funciona como uma unidade indecomponível, pelo que podemos dizer que sub- perdeu o seu significado original: «sob, inferior, debaixo de».
Ora, então surgiu o momento de explicar o conceito do inconsciente pelo vernáculo do Brasil, vejamos:
Inconsistente - adjetivo de dois gêneros
1. a que falta consistência, coesão, estabilidade, firmeza física.
"argamassa i."
2. que carece de substância intelectual; que não tem conteúdo; que tem pouca profundidade.
"ideias i.
Bom, chegou o momento então se saber os conceitos teóricos do inconsciente a partir de FREUD vejam: Inconsciente - refere-se ao material não disponível à consciência ou ao escrutínio do indivíduo. No entanto, o ponto nuclear da abordagem psicanalítica de Freud é a convicção da existência do inconsciente como: a) Um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas; b) Um reservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo.
Achou difícil entender ? Bom, então o adequado seria estudar a teoria psicanalítica inteira, mas não seria necessário, não é mesmo ?
Mas ainda temos a teoria do INCONSCIENTE de Carl Gustav Jung, vejamos: O Inconsciente, na concepção de Carl Gustav Jung, consiste no mundo escondido, desconhecido de cada indivíduo. Este mundo, subjacente, fatalmente, escapa ao controle do campo da consciência. O inconsciente exerce uma influência poderosa na vida, nas emoções, nos comportamentos e atitudes, sem que a consciência humana tenha noção de tal acontecimento. O Inconsciente para Jung é profundo ou complexo, não tem a mesma origem que foi proposta por Sigmund Freud (1856 – 1939). De acordo com Jung, o inconsciente é uma fonte de conteúdos que nunca se cala e ninguém pode calar, pois o inconsciente possui uma força criativa. Carl Gustav Jung, defende a ideia de que é o inconsciente que cria o consciente. Portanto, em última análise, na concepção junguiana, o inconsciente é a mãe da consciência. De acordo com Jung, o Inconsciente se divide em duas camadas: a) Inconsciente Pessoal; b) Inconsciente Coletivo.
Também achou complexo essa teoria ? Bom, o adequado seria estudar sobre psicologia analítica.
Mas vamos lá...
Tanto a consciência com o inconsciente são algo abstrato, intangíveis, não palpáveis, é algo que não se vê, não se pega com as mãos nem mesmo com o mais sofisticado mecanismo eletrônico ou mecânico de ultima geração.
PORTANTO, COMO VOCÊ AINDA ACHA QUE PODE UTILIZAR O PREFIXO “SUB” PARA MENCIONAR A TEORIA DO INCONSCIENTE ?
Prefixo "sub" é utilizado para algo palpável e real !!!
CUIDADO COM ESSE CURSO QUE COMETE UM ERRO DA LINGUA PORTUGUESA E UM ERRO SOBRE UMA TEORIA DA MENTE HUMANA !!!